Quem sou...






"A alegria não está nas coisas: está em nós." (Goethe)

“Cabelos Brancos...

Surgem no tempo...
Uns aqui...outros ali...
As vezes vem com o vento...
São da vida...” Luís Valério França

Tente. Sei lá, tem sempre um pôr do sol esperando para ser visto, uma árvore, um pássaro, um rio, uma nuvem. Pelo menos sorria, procure sentir amor. Imagine. Invente. Sonhe. Voe.

Caio Fernando Abreu


A vida se torna muito melhor quando deixamos de levá-la a sério.

Hunter S. Thompson

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“Mulher é mesmo interessante...
Mesmo brava, é linda
Mesmo alegre, chora
Mesmo tímida, comemora
Mesmo apaixonada, ignora
Mesmo frágil, é poderosa!”

Ângela Cavalcanti





"Serei leve e vaga, como o que se sente e não se entende..." 
Clarice Lispector



POEMA DE LUAN JESSAN

“Por fora tenho tantos anos que você nem acredita.
Por dentro, doze ou menos, e me acho mais bonita.
Por fora, óculos; algumas rugas, gordurinhas, prata nos tintos cabelos.
Por dentro sou dourada, alma imaculada, corpo de modelo.
Por fora, em aluviões, batem paixões contra o peito.
Paixões por versos, pinturas, filosofia e amigos sem despeito.
Por dentro, sei me cuidar, vivo a brincar, meio sem jeito.
Não me derrota a tristeza; não me oprime a saudade;
Não me demoro padecente.
E é por viver contente que concluo sem demora: é a menina que vive por dentro, que alegra a mulher de fora!”


Descobrindo novos caminhos! 




"Não tento dançar melhor do que ninguém. Tento apenas dançar melhor do que eu mesmo".
Mikhail Baryshnikov

“Que eu possa desenvolver o dom de aprender mais e fazer diferença”.


"Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor de sua pele, da sua origem ou da sua religião. Para odiar, é preciso aprender. E, se podem aprender a odiar, as pessoas também podem aprender a amar." – Nelson Mandela






Menina e Moça - Machado de Assis, in 'Falenas' 

“Está naquela idade inquieta e duvidosa, 
Que não é dia claro e é já o alvorecer; 
Entreaberto botão, entrefechada rosa, 
Um pouco de menina e um pouco de mulher. 

Às vezes recatada, outras estouvadinha, 
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor; 
Tem coisas de criança e modos de mocinha, 
Estuda o catecismo e lê versos de amor. 

Outras vezes valsando, e* seio lhe palpita, 
De cansaço talvez, talvez de comoção. 
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita, 
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração. 

Outras vezes beijando a boneca enfeitada, 
Olha furtivamente o primo que sorri; 
E se corre parece, à brisa enamorada, 
Abrir asas de um anjo e tranças de uma huri. 

Quando a sala atravessa, é raro que não lance. 
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar 
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance. 
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar. 

Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia, 
A cama da boneca ao pé do toucador; 
Quando sonha, repete, em santa companhia, 
Os livros do colégio e o nome de um doutor. 

Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra; 
E quando entra num baile, é já dama do tom; 
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra; 
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon. 

Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo. 
Para ela é o estudo, excetuando talvez 
A lição de sintaxe em que combina o verbo. 
To love, mas sorrindo ao professor de inglês. 

Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço, 
Parece acompanhar uma etérea visão; 
Quantas cruzando ao seio o delicado braço. 
Comprime as pulsações do inquieto coração! 

Ah! se nesse momento alucinado, fores. 
Cair-lhes aos pés, confiar-lhe uma esperança vã, 
Hás de vê-la zombar dos teus tristes amores, 
Rir da tua aventura e contá-la à mamã. 

É que esta criatura, adorável, divina, 
Nem se pode explicar, nem se pode entender: 
Procura-se a mulher e encontra-se a menina, 
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!” 










Eu Sou do Tamanho do que Vejo

“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver. “

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII"
Heterónimo de Fernando Pessoa

http://www.citador.pt/poemas/eu-sou-do-tamanho-do-que-vejo-alberto-caeirobrheteronimo-de-fernando-pessoa









O Dom de ser mulher depois dos 40 – José Saramago

"Nos encontramos em um momento no qual nos permitimos crescer e curar aquelas feridas e questões que haviam ficado sem resolver na primeira metade da nossa vida.
***
Quantos anos tenho?
Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.
Tenho os anos em que os sonhos começam a acariciar com os dedos e as ilusões se convertem em esperança.
Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama intensa, ansiosa por consumir-se no fogo de uma paixão desejada.
E outras vezes é uma ressaca de paz, como o entardecer em uma praia.
Quantos anos tenho?
Não preciso de um número para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho ao ver minhas ilusões despedaçadas…
Valem muito mais que isso
O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta?!
O que importa é a idade que sinto.
Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos.
Para seguir sem temor pela trilha, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.
Quantos anos tenho? Isso a quem importa?

Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e o que sinto."

https://osegredo.com.br/o-dom-de-ser-mulher-depois-dos-40-por-jose-saramago/




 







Sou brasileiríssima de fato e com honras. Gosto de ler, sou apaixonada por fotografia, música, moda, arquitetura, política, saúde, cinema, viagens...
ou em todas as áreas que desperte interesse e entusiasmo!
Sempre tento ter disposição para apropriar de informações sobre qualquer área de conhecimento por que acredito que um dia elas serão úteis.

Ao longo de alguns anos de vida, aprendi a importância de exercitar corpo e mente.
Como é uma herança,
tenho a pretensão de continuar valorizando estes aspectos
para viver até quando for possível
de uma forma saudável e dinâmica dentro dos limites possíveis.
Assim sendo, estarei disponibilizando frequentemente informações que poderão beneficiar as pessoas dispostas a apropriarem de informações variadas.

sir Ana, é um blog que nasceu e renasceu bem inspirado com a proposta de resolver uma tarefa do curso de Especialização de Mídias na Educação.
Ficou muito tempo desativado.
Para cumprir outra tarefa de outro curso, Blogs-Instrumentos de Aprendizagem, o espaço foi reativado para divulgar informações relacionadas à importância da formação continuada para a construção de conhecimentos midiáticos e da renovação da prática pedagógica.
Estará oferecendo aos visitantes aficionados pelo conhecimento, como eu,
informações que possam fomentar
o prazer em ajudar a melhorar o fascinante mundo que dividimos.
Afinal, conhecimento nunca é demais
porque nunca saberemos quando vamos precisar deles para renovar nossos relacionamentos e/ou edificar alguns.
As sugestões e/ou adesões ao blog serão bem vindas.
Joana d'Arc - MG/Brasil. 

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