“O Conselho Nacional do
Ministério Público lançou, na última quinta-feira,
7/11, a nova fase da campanha contra a violência Conte Até 10, agora voltada
para a comunidade escolar. "O foco é a formação
do jovem, passar uma cultura de paz e preservação da vida", afirma o
conselheiro Alexandre Saliba, coordenador da campanha.
Com o lema
"valente mesmo e quem não briga", a ideia é estimular o debate e o
conhecimento das consequências sociais e penais de um crime de homicídio,
estimular atitudes de paz e de respeito aos direitos humanos e servir de base
para a discussão sobre temas correlatos como o bullying, a discriminação e
o funcionamento do sistema de Justiça.
O site do Conte Até 10 concentra todos os materiais da campanha, incluindo vídeos, cartazes e
a cartilha com planos de aula que os professores pode
utilizar em suas escolas.
Também é possível enviar para o site vídeos com depoimentos de quando
você contou até 10.
A campanha agora será fomentada nos estados pelos Ministérios Públicos
locais, e continuará a ser desenvolvida no site e nas mídias sociais do CNMP,
incluindo Twitter, Facebook e YouTube.
Conte Até 10.
A campanha Conte Até 10 foi criada em 2012 para chamar a atenção para o alto número de homicídios causados por motivos fúteis no Brasil. A partir disso, foram identificados altos índices de homicídios na população jovem no país. Por isso, o enfoque voltado para as escolas. A campanha surgiu com base em trabalho realizado pela Enasp – Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública, por meio de gestores do CNMP, CNJ e Ministério da Justiça.
Vinte mil roteiros
serão distribuídos às escolas públicas e privadas de ensino
médio dos 100 municípios com os maiores índices de mortalidade de jovens
decorrente de homicídios, segundo a pesquisa Mapa da Violência 2013 –
Homicídios e Juventude no País, realizada pela empresa Cebela/Flacso Brasil, e
divulgada pelo Ministério da Saúde. O levantamento, feito em 17 unidades da
Federação, mostra que os homicídios contra jovens - pessoas com idade entre 15
e 24 anos – respondem por 39,9% das causas de morte desse nicho da sociedade.
"Por isso, a ideia de trabalhar com os educadores nesse momento",
explica o conselheiro Alexandre Saliba, coordenador nacional da campanha.
Assessoria de Comunicação Social / Conselho Nacional do Ministério Público
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